Entre elas, está a maior adesão a uma dieta plant based, onde 57% da população se denominou como flexitariano, nos últimos dois anos. O flexitariano é aquele que tem a maior parte da sua dieta composta por alimentos vegetais e faz menor consumo de alimentos de origem anima

Muitos estudos mostram os efeitos benéficos de uma dieta plant based, principalmente em condições clínicas associadas à inflamação de baixo grau. Mas, uma recente revisão (2021) trouxe dados importantes a respeito do papel potencial dos alimentos vegetais na promoção da saúde da pele.

Os alimentos vegetais são ricos em compostos bioativos antioxidantes. A pesquisa bibliográfica mostrou os dados de estudos epidemiológicos que associaram o consumo mais alto de frutas e vegetais selecionados a uma saúde cutânea.

Dos mecanismos de ação propostos nos estudos avaliados, destaca-se o papel da inflamação decorrente da dieta ocidental a base de carnes. O alto processo inflamatório gera a chamada glicação, que é o processo de ligação das moléculas de açúcar nas proteínas essenciais do corpo, como o colágeno, danificando-as.

Essa alteração está fortemente associada ao envelhecimento cutâneo precoce. Assim, uma alimentação rica em componentes anti-inflamatórios e antioxidantes, como aquela baseada em vegetais, grãos integrais e sementes, é favorável para uma longevidade da pele e uma melhor qualidade desse tecido.

Referência
Fam VW, Charoenwoodhipong P, Sivamani RK, Holt RR, Keen CL, Hackman RM. Plant-based Foods for Skin Health: A Narrative Review. J Acad Nutr Diet. 2021 Oct 30:S2212-2672(21)01433-7.

*Roberta Lara é nutricionista e colaboradora da página “5 minutos de nutrição”.