Guia 2021

Cadastre-se
Participe
CADASTRE SUA EMPRESA - CLIQUE AQUI
Voltar

Tem interesse em desenvolver estudos sobre fermentação? O GFI Brasil tem uma oportunidade para você!

O The Good Food Institute Brasil convida pesquisadores e profissionais que tenham interesse em desenvolver o “Mapeamento do Estágio de Desenvolvimento da Tecnologia de Fermentação Aplicada às Proteínas Alternativas no Brasil” a enviarem suas propostas até o dia 14 de agosto.

Além do mapeamento, o estudo deve incluir os potenciais e desafios da tecnologia, gargalos e oportunidades para produção em larga escala, e a elaboração de um plano estratégico para o seu desenvolvimento no país, subsídios técnicos e científicos imprescindíveis para orientar as futuras ações de legisladores, reguladores, empresas, professores e pesquisadores da área.

Conheça os detalhes do edital:

O estudo deve se concentrar no novo papel da tecnologia de fermentação (seja tradicional, de biomassa ou de precisão) na inovação do setor de proteínas alternativas, a fim de atender as demandas da produção de análogos cárneos, lácteos, frutos do mar e ovos; produção de insumos para produtos feitos de plantas e carne cultivada; ou na obtenção direta de produtos por fermentação, como análogos feitos de biomassa micelial, por exemplo. Logo, o uso convencional da fermentação na produção de alimentos não faz parte do escopo deste estudo.

Ele será dividido em três etapas que contribuirão com o desenvolvimento da fermentação aplicada às proteínas alternativas no Brasil:

  • Desenvolver material técnico sobre a tecnologia de fermentação aplicada às proteínas alternativas;
  • Identificar a organização da comunidade científica e da infraestrutura necessária à pesquisa científica na área de fermentação; OU Mapear as estruturas de pesquisa já existentes na área de fermentação no país e desenvolver um projeto conceitual de um centro de referência contendo a infraestrutura necessária para desenvolver pesquisas na área;
  • Elaborar um Plano Estratégico para o desenvolvimento da tecnologia de fermentação aplicada às proteínas alternativas no Brasil.

O projeto deve iniciar em novembro de 2023 e o prazo de execução será de seis meses. As propostas poderão ser enviadas até o dia 14 de agosto, em formato PDF, para o e-mail ciencia@gfi.org. O documento deverá conter, obrigatoriamente, um cronograma, os valores previstos para execução de cada etapa, o investimento total, a metodologia a ser utilizada e o currículo profissional da da equipe que irá desenvolver o trabalho. O resultado será divulgado no dia 22 de agosto. O edital completo, com todas as orientações para a submissão da proposta, assim como todas as demais informações sobre o estudo, podem ser acessadas neste link.

Contextualização

O termo fermentação aplicado à indústria de proteínas alternativas refere-se ao cultivo de microrganismos com a finalidade de processar um alimento ou ingrediente; obter mais do próprio microrganismo como fonte primária de proteína (biomassa), ou ingredientes específicos, como aromatizantes, enzimas, proteínas e gorduras, para incorporação em produtos feitos de plantas ou carne cultivada.

A indústria de proteínas alternativas utiliza a fermentação de três maneiras principais, a saber:

  • A fermentação tradicional utiliza microorganismos para modular e processar ingredientes derivados de plantas, resultando em produtos com sabor e perfis nutricionais únicos e textura modificada. Exemplo: fermentação de soja para produção de tempeh (ou tempeh), um alimento rico em proteína e com propriedades funcionais, nutricionais e sensoriais únicas.
  • A fermentação de biomassa aproveita o rápido crescimento e o alto teor de proteína de muitos micro-organismos para produzir eficientemente grandes quantidades de proteínas. Essa biomassa serve como ingrediente predominante de um produto ou como um dos vários ingredientes primários em uma mistura. Exemplo: produção de biomassa de fungos filamentosos que mimetiza a textura da carne.
  • A fermentação de precisão utiliza hospedeiros microbianos para produzir ingredientes funcionais específicos. Esses ingredientes melhoram as características sensoriais e atributos funcionais de produtos feitos de plantas ou carne cultivada. Exemplos: proteínas, vitaminas, gordura, pigmentos, aromas, componentes do meio de cultivo celular e outros.

A tecnologia de fermentação tem se apresentado como uma grande aliada na melhoria de produtos feitos de planta, viabilizando o aprimoramento das características desejadas e resultando em produtos vegetais mais saborosos, nutritivos e similares ao produto de origem animal. Os desafios para tornar os produtos feitos de plantas com características similares aos produtos convencionais são diversos. Busca-se por tecnologias e ingredientes que contribuam para o incremento das características funcionais, nutricionais e sensoriais dos produtos feitos de plantas e que proporcionem experiência de consumo igual ou melhor que os de origem animal.

A fermentação também tem contribuído para o desenvolvimento da tecnologia de carne cultivada, produzindo importantes moléculas específicas do processo, como fatores de crescimento livres de origem animal. Além disso, proteínas como colágeno e fibronectina, produzidas por meio da fermentação, podem servir como componentes de suporte em substituição às suas versões de origem animal para serem utilizados em produtos cárneos cultivados de diversos tipos.








Notícias relacionadas



Envie uma notícia



Telefone:

11 99834-5079

Fique por dentro de tudo que acontece
no universo de Plant-Based:

Fique conectado:

© EDITORA INSUMOS LTDA.

Av. Srg. Lourival Alves de Souza
130 - Conj. 113 - 1˚ Andar
04675-020 - Jardim Taquaral
São Paulo, SP - Brasil

001