A proteína de ervilha, uma proteína vegetal derivada de ervilhas amarelas (Pisum sativum), comumente conhecidas como ervilhas partidas, tem desempenhado papel significativo na evolução dos alimentos plant-based, representando uma alternativa versátil e nutritiva em produtos alimentícios.
No passado, sua presença era predominantemente limitada a alimentos vegetarianos e veganos de nicho. No entanto, nos últimos anos, houve um aumento exponencial no seu uso e popularidade, impulsionado por diversos fatores, incluindo mudanças nas preferências dos consumidores, avanços tecnológicos na produção e maior conscientização sobre sustentabilidade e saúde.
Historicamente, a proteína de ervilha era frequentemente percebida como uma opção de proteína alternativa, atribuída a sua capacidade de oferecer um perfil de aminoácidos completo, além de ser livre de alergênicos comuns, como soja e glúten. No entanto, sua aceitação era limitada devido a desafios relacionados a textura, sabor e capacidade de se integrar de forma satisfatória em uma variedade de produtos alimentícios.
Hoje, a proteína de ervilha experimentou uma verdadeira revolução na indústria de alimentos plant-based. Avanços significativos em tecnologias de processamento permitiram a produção de proteínas de ervilha com características sensoriais aprimoradas, incluindo melhor solubilidade, capacidade de dispersão e estabilidade em diferentes condições de processamento, abrindo caminho para a sua ampla aplicação em uma variedade de produtos, desde substitutos de carne até bebidas lácteas e barras de proteína.
Além disso, o crescente interesse dos consumidores por alternativas alimentares mais saudáveis, sustentáveis e éticas impulsionou ainda mais a demanda por alimentos plant-based contendo proteína de ervilha. Sua capacidade de fornecer uma fonte de proteína de origem vegetal com menor impacto ambiental em comparação com proteínas de origem animal tem sido um fator-chave nesse aumento de popularidade.
Olhando para o futuro, a previsão é de que novos avanços em pesquisa e desenvolvimento resultem em proteínas de ervilha ainda mais aprimoradas em termos de funcionalidade, sabor e nutrição.
Segundo pesquisas de mercado, a proteína de ervilha está preparado para um crescimento substancial, com um valor estimado de US$ 1,7 bilhão em 2022 e um CAGR projetado de 11,9% para atingir US$ 2,9 bilhões até 2027.