Segundo novo estudo da inglesa FMCG Gurus, cerca de 44% dos consumidores globais estão, agora, fazendo um esforço maior para procurar produtos alimentícios e bebidas funcionais e fortificados. À medida que os consumidores adotam essa abordagem proativa e preventiva do bem-estar, procuram resolver esta questão através dos produtos que compram, de acordo com a FMCG Gurus. Por isso, nos últimos anos, a procura de produtos funcionais, com ingredientes ativos e alegadamente benéficos, tem crescido e esses novos consumidores/compradores mostram, agora, um maior interesse pelos mesmos.
Com foco nos ingredientes, 63% dos consumidores afirmam que se tornaram mais atento às listas de ingredientes em produtos alimentícios e bebidas ao longo dos últimos 12 meses, uma característica fortemente influenciada por uma maior consciencialização em matéria de saúde. Quando questionados sobre o porquê de estarem mudando o seu comportamento dessa forma, os consumidores são mais propensos a dizer que procuram moderar a ingestão de ingredientes “maus” (60%), do que maximizar a ingestão de ingredientes “bons” (54%).
O açúcar é um dos maiores vilões da lista de ingredientes que os consumidores procuram ativamente reduzir. Em 2021, 39% declararam querer comer e beber de forma mais saudável, reduzindo o consumo de açúcar. Além disso, os compradores estão fazendo um esforço maior para procurar ingredientes reais e autênticos, procurando evitar ingredientes artificiais que consideram prejudiciais para si mesmos e para o ambiente. Isso deverá impulsionar a procura de produtos funcionais, que são considerados 100% naturais, indica a FMCG Gurus, com perto de três quartos (74%) dos entrevistados dizendo que tais alegações são importantes na compra de alimentos e bebidas, em geral.
A enfatização do fato de, antes de tudo, moderar a ingestão de ingredientes “maus”, leva a uma maior valorização das palavras “FREE FROM” em embalagens. Os consumidores realmente procuram produtos “FREE FROM”, como os isentos de glúten ou lactose. Da mesma forma, 38% dizem, ainda, que as alegações “PLANT-BASED” são apelativas na compra de alimentos e bebidas, em geral.
Para bom entendedor, meia palavra basta!