Guia 2021

Cadastre-se
Participe
CADASTRE SUA EMPRESA - CLIQUE AQUI
Voltar

Plant-based: Crescimento de demanda e futuro promissor

O mercado de produtos plant-based tem crescido de maneira promissora nos últimos anos. De acordo com o The Good Food Instituto Brasil (GFI), o segmento cresce mais de 7% ao ano, e terá uma expansão anual média de quase 12% até 2027, conforme cálculo do Meticulous Market Research.

Isso representa um enorme avanço na indústria alimentícia, em pesquisa e desenvolvimentos de produtos. Segundo o portal Exame (2022), até 2030, a venda global de alimentos à base de plantas pode crescer mais de cinco vezes, alcançando US$ 162 bilhões.

Há previsão, segundo relatório recente da Bloomberg Intelligence, divulgado na matéria do portal Exame, de que o mercado global de alimentos à base de plantas cresça em até cinco vezes. É um cenário promissor e empolgante para a indústria atuar e oferecer produtos criativos que supram as necessidades e os desejos dos consumidores.

“Mesmo com preços elevados e o problema das questões regulatórias, o mercado de plant-based está caminhando para deixar de ser apenas um nicho e se tornar um caminho sem volta, pois prioriza a questão ambiental (sustentabilidade) e a saúde das pessoas”, afirmou Fabricio Ribeiro, sócio investidor e diretor comercial da foodtech Nude, durante Q&A da FiSA (2022).

A consultoria A.T. Kearneyenxerga que, em 2035, o mercado mundial de substitutos vegetais pode chegar ao valor de 370 bilhões de dólares, representando 23% de todo o segmento de carnes no planeta.

No Brasil, cada vez mais consumidores decidem alternar o consumo de proteína animal com suas versões vegetais. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), coordenada pela The Good Food Institute e apoiada por 11 empresas do setor, os flexitarianos passaram de 29%, em 2018, para 50%, em 2020. Além disso, 39% já procuram realizar a troca pelo menos três vezes por semana.

O consumo de produtos à base de plantas tem aumentado, tanto por pessoas vegetarianas ou veganas, como pelos flexitarianos, que consomem produtos de origem animal, mas querem balancear sua dieta, substituindo por algumas opções plant-based.

“O objetivo é criar opções que permitam aos consumidores manterem seus hábitos e tradições alimentares e, ao mesmo tempo, fazerem escolhas mais sustentáveis, saudáveis e simples”, destacou a Gerente de Ciência e Tecnologia do The Good Food Institute, Cristiana Ambiel, em entrevista ao Food Connection.

O congresso científico da Food ingredients South America (FiSA), traz, no dia 9 de agosto, o painel “Oportunidades do mercado plant-based”. Dois especialistas do The Good Food Institute Brasil – Camila Lupetti, Especialista de Engajamento Corporativo, e Alysson Soares –, trazem informações atualizadas sobre as percepções do consumidor e as oportunidades para as proteínas alternativas. Confira a programação completa e inscreva-se.

Produtos plant-based

Com um crescimento cada vez mais acelerado, os investimentos também são realizados visando aproveitar essa fatia de mercado. Muitas foodtechs se expandem e empresas gigantes do ramo alimentício desenvolvem novos produtos no setor.

Um exemplo é a JBS, conhecida no mercado de proteína animal, mas que adquiriu a empresa Vivera, terceira maior produtora de alimentos plant-based da Europa, atuando em mais de 25 países. No Brasil, a JBS já havia lançado a linha Incrível, da Seara, oferecendo produtos similares a bife bovino, filé de frango, pernil, isca de peixe, bacalhau, hambúrguer e outros, todos 100% vegetal.

Com os consumidores cada vez mais atentos às mudanças alimentares e a preferência por produtos de origem vegetal, muitas empresas enxergam o mercado como promissor e utilizam da criatividade para agradar ao público. Segundo a Euromonitor, o Brasil registrou um aumento anual de 11,1% nos últimos cinco anos no mercado de plant-based.

A Euromonitor também aponta que o setor faturou US$ 82,8 milhões (R$ 457,52 milhões) em 2020, com a estimativa de atingir US$ 131,8 milhões (R$ 728,27 milhões) até 2025. Trata-se, portanto, de um mercado promissor e com grande potencial de faturamento em um curto espaço de tempo.

Com tal potencial, empresas multinacionais, como o grupo Nestlé e Unilever, por exemplo, elaboram estratégias de negócios para criarem produtos vegetais e alimentos sem ingredientes de origem animal. Assim, focam em consumidores vegetarianos, veganos e principalmente os flexitarianos, unindo sustentabilidade, saúde e inovação. A seguir, podemos observar a variedade de opções plant-based no mercado oferecidas por grandes marcas.

Summit Future of Nutrition - Sustentabilidade e inovação

O Summit Future of Nutrition 2023 é um congresso de inovação para o segmento de ingredientes alimentícios, que busca identificar os desafios e oportunidades para inovação de produtos de alimentos e bebidas no Brasil e América do Sul.

De 8 a 10 de agosto, especialistas irão compartilhar conhecimentos sobre como aplicar conceitos que irão impactar positivamente o mercado, a sociedade e o meio ambiente.

Esta edição tratará dos caminhos para a inovação associada à formação de cadeias alimentares sustentáveis, com ênfase no aproveitamento e conservação da sociobiodiversidade brasileira.

O tema será debatido sobre três óticas do mercado:

08/08 - Food ingredients: Tendências e Novas Tecnologias

09/08 - Natural Ingredients: Orgânicos, Naturais e Veganos

10/08 - Health Ingredients: Funcionais e Nutracêuticos









Notícias relacionadas



Envie uma notícia



Telefone:

11 99834-5079

Fique por dentro de tudo que acontece
no universo de Plant-Based:

Fique conectado:

© EDITORA INSUMOS LTDA.

Av. Srg. Lourival Alves de Souza
130 - Conj. 113 - 1˚ Andar
04675-020 - Jardim Taquaral
São Paulo, SP - Brasil

001