Guia 2021

Cadastre-se
Participe
CADASTRE SUA EMPRESA - CLIQUE AQUI
Voltar

PROTEÍNAS ALTERNATIVAS PODEM AJUDAR A REDUZIR PELA METADE AS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA ATÉ 2030

Esse parecer é do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), órgão das Nações Unidas para avaliação científica relacionada às mudanças climáticas. Os autores do relatório dizem que mesmo que as emissões de combustíveis fósseis fossem eliminadas da noite para o dia, as emissões da produção de alimentos por si só provavelmente tornariam impossível permanecer dentro da meta do acordo de Paris de 1,5°C de aquecimento. Eles dizem que a maneira mais eficaz de reduzir as emissões seria a adoção generalizada de dietas baseadas em vegetais.

No entanto, espera-se um aumento de 14% na produção global de carne até 2029. Produtos feitos com fermentação de precisão, células animais cultivadas e proteínas vegetais podem ajudar a reduzir as emissões, mas são necessários muito mais investimentos para tornar isso possível.

Os cientistas responsáveis pelo relatório declaram que a carne cultivada é muito mais sustentável do que a carne tradicional, o que é discutível, devido ao alto consumo de energia dos biorreatores, e ressaltam que a indústria está atualmente em sua infância e é fortemente dependente de investimentos para tornar o processo economicamente viável. Além disso, a aprovação regulatória para produtos cultivados ainda não foi concedida na grande maioria dos países. Como resultado, muito mais financiamento e inovação serão necessários para tornar esses produtos competitivos com a carne convencional.

Por fim, o relatório aponta que a mudança para proteínas alternativas traz outros benefícios além da redução de emissões. Por exemplo, é melhor para o bem-estar animal, reduz o risco de doenças zoonóticas, reduz o uso de pesticidas e antibióticos e reduz a poluição do ar, da água e da terra.

O relatório do IPCC corrobora às conclusões de vários outros estudos recentes. Em janeiro, os dados mostraram que um mundo vegano exigiria 75% menos terras agrícolas do que as usadas atualmente, enquanto outras pesquisas disseram que as dietas à base de plantas poderiam fornecer um benefício climático duplo, porque a terra liberada poderia ser usada para renaturalização. No mesmo mês, uma revisão científica da Unilever concluiu que as dietas à base de plantas devem ser adotadas para sustentabilidade e saúde pública.

“À medida que a demanda global por carne continua a crescer, os principais cientistas do mundo reconheceram que a carne plant-based é parte da solução”, disse Seren Kell, gerente de Ciência e Tecnologia do Good Food Institute Europe. “Particularmente na Europa e nos Estados Unidos, onde o consumo de carne permanece insustentavelmente alto, os governos devem investir nessas novas formas de fazer carne, que exigem muito menos terra e água e causam uma fração das emissões da produção convencional de carne”.








Notícias relacionadas



Envie uma notícia



Telefone:

11 99834-5079

Fique por dentro de tudo que acontece
no universo de Plant-Based:

Fique conectado:

© EDITORA INSUMOS LTDA.

Av. Srg. Lourival Alves de Souza
130 - Conj. 113 - 1˚ Andar
04675-020 - Jardim Taquaral
São Paulo, SP - Brasil

001