O Ministério de Segurança Alimentar e Farmacêutico da Coreia do Sul (MFDS) emitiu diretrizes de rotulagem para produtos à base de plantas, proibindo o uso de termos associados a alimentos de origem animal, como "carne", "porco", "leite" ou "ovo", visando evitar confusões com produtos tradicionais de origem animal.
A proibição abrange nomes específicos de carnes, como carne bovina, frango ou atum, enquanto termos descritivos, como "pedaços à base de plantas", são permitidos. Além disso, nomes de pratos com o ingrediente substituto, como "omelete à base de plantas", são autorizados.
Ao longo de 2023, o governo sul-coreano tem estabelecido padrões regulatórios e regras de rotulagem para produtos de proteína alternativa como parte da sua ativa promoção de mudanças no sistema alimentar. Essas ações surpreendem, considerando que recentemente o país lançou um plano nacional para incentivar a adoção de alimentos à base de plantas.
Outros países, como Polônia, França e Itália, também expressaram preocupações sobre a confusão dos consumidores com os rótulos de produtos à base de plantas, implementando restrições semelhantes.
O MFDS estabeleceu padrões para produtos rotulados como proteínas alternativas no Código Alimentar Coreano, que entrarão em vigor em janeiro de 2024. Esses padrões abrangem produtos feitos com vegetais, microrganismos, insetos comestíveis e culturas celulares, com formato, sabor e textura semelhantes aos produtos animais convencionais. No entanto, as recentes regulamentações sobre alimentos de cultura celular geraram preocupações na indústria, argumentando que os extensos requisitos de dossiê podem resultar em demoras significativas na aprovação desses produtos.
Empresas de alimentos cultivados na Coreia do Sul, como CellMEAT, SeaWith, TissenBioFarm, Simple Planet e CellQua, estão atentas às mudanças regulatórias e aos desafios apresentados pelas novas regras governamentais.