Embora em 2023 as vendas de produtos à base de plantas tenham experimentado uma queda, atribuída a fatores como a crise do custo de vida, várias empresas estão testemunhando um sucesso consistente e exponencial.
A Quorn Foods, por exemplo, enfatiza que as motivações dos consumidores para adquirir produtos sem carne, como saúde, sustentabilidade e bem-estar animal, permanecem robustas. Segundo Marco Bertacca, CEO da empresa, apesar da desaceleração da categoria, ela é contextualizada em anos consecutivos de crescimento. “Esperamos que a categoria se recarregue e se reconstrua este ano, voltando definitivamente ao crescimento à medida que a confiança do consumidor regressa”, acrescentou.
Outro exemplo é a Sodexo UK & Ireland, cujas vendas de refeições sem carne alcançaram 11% do total, superando os 10% de 2022. A diversidade de opções à base de plantas, como curry de grão-de-bico e tofu teriyaki japonês, contribuiu para esse aumento. A empresa está comprometida em tornar 33% das suas refeições baseadas em vegetais até 2025, como parte do seu compromisso com a sustentabilidade.
Além disso, a Planthood, especializada em kits de refeições à base de plantas, apresentou crescimento de 500% em novos clientes em comparação com janeiro do ano anterior. Will Moxham, fundador da Planthood, destacou ainda um crescimento anual de 400% e a enorme demanda por opções de alimentos à base de plantas.
Nessa mesma linha, a Tereos, empresa francesa de processamento de alimentos, registrou crescimento de 50% nas vendas da sua marca vegetal Ensemble, com planos de aumento substancial nos próximos cinco anos. A marca do Reino Unido, SHICKEN, também está prevista para um crescimento significativo após conquistar uma listagem no Sprouts Farmers Market nos Estados Unidos.