A Givaudan está se aprofundando nos desafios do setor plant-based, desenvolvendo soluções que atendam a todos os requisitos de diversidade, crescimento e comercialização.
A empresa, que começou a explorar proteínas alternativas em 2015, agora vê um aumento significativo na demanda, impulsionado pela busca por escolhas éticas, saúde pessoal e sustentabilidade. “A Givaudan iniciou a jornada da proteína alternativa antes mesmo de ela estar na moda, tentando entender as necessidades e desafios desse setor. Desde então, temos trabalhado extensivamente na diversificação de proteínas e nos seus desafios de sabor”, disse Catherine Bayard, Gerente Global de Produtos da Givaudan.
Como parte da sua pesquisa contínua, a Givaudan está trabalhando com parceiros, como a Synthesis, para prever tendências futuras no mercado de laticínios alternativos.
Segundo Bayard, o desenvolvimento de novos produtos que imitam os laticínios está ganhando cada vez mais importância e os flexitarianos são uma categoria de consumo que têm disposição para reduzir, e não remover totalmente, todos os alimentos de origem animal das suas dietas. “Eles precisam de algo que possam reconhecer, que possam consumir como se estivessem usando o laticínio tradicional que já conhecem. Trata-se de ter diferentes opções na alimentação para que esses consumidores abracem o movimento”, explicou.
Para a Givaudan, o que a indústria tem visto até agora deverá acelerar nos próximos anos, à medida que o mercado de alternativas à base de plantas se concentrar mais em novas aplicações, como o queijo à base de plantas.
Em outras iniciativas no desenvolvimento de produtos lácteos alternativos, a Givaudan vê espaço para melhorar/adaptar os níveis de proteína, especialmente em aplicações de alimentos e bebidas.
A Givaudan está explorando capacidades com seus parceiros na indústria de alimentos e bebidas, desde acadêmicos até startups e incubadoras, bem como fornecedores reconhecidos de ingredientes e equipamentos. “Juntos, temos o conhecimento e a experiência certos, que podem ajudar a acelerar e impulsionar a experiência certa para o consumidor”, afirmou Bayard, acrescentando que novas tecnologias também estão entrando no jogo, como a fermentação de precisão, além de avanços em proteínas, gordura, textura e cor, contribuindo para a experiência geral do consumidor.