Segundo pesquisas de mercado, os laticínios e as carnes vegetais estão ganhando popularidade global, com uma variedade crescente de opções, abrangendo leites e iogurtes vegetais a hambúrgueres e cortes de carne à base de plantas. O leite vegetal não lácteo destaca-se como a categoria mais consumida globalmente, com queijo vegetal ganhando popularidade regional, variando conforme a localidade.

A dieta flexitariana, adotada por aproximadamente um quarto dos consumidores em todo o mundo, destaca-se como uma escolha popular, alcançando um terço na China. A Índia lidera com dois quintos da sua população sendo vegetariana. A opção vegana, representando cerca de 2%, encontra seu apoio mais forte na Índia e Alemanha.

As dietas baseadas em vegetais estão associadas a uma imagem mais saudável, natural e sustentável, lideradas por razões relacionadas à saúde, como naturalidade, benefícios digestivos e ingestão de proteínas. No entanto, o sabor e o custo continuam sendo preocupações principais, seguidos por excesso de processamento e ingredientes artificiais.

As pesquisas também destacam que consumidores ao redor do mundo, principalmente Millennials, mulheres e adeptos de dietas vegetarianas ou veganas, compram regularmente alternativas lácteas à base de plantas. O leite vegetal é mais apreciado na América Latina e Canadá, enquanto a carne vegetal é mais consumida na China e Estados Unidos. As preferências de consumo variam conforme a faixa etária, com maior frequência entre 25 e 44 anos, principalmente no café da manhã.

A busca por benefícios adicionais, como proteínas e fibras, é evidente na escolha de produtos à base de plantas. Os consumidores preferem alternativas com sabor e textura próprios, optando por ingredientes como arroz, amêndoa, coco ou aveia. Apesar das preferências, há uma demanda por melhor sabor, textura, preços acessíveis e menos açúcar e gordura.

O futuro dos laticínios e carnes vegetais destaca a sustentabilidade como um grande diferencial. Aproximadamente metade dos consumidores acredita que produtos à base de plantas são mais sustentáveis, sendo atraídos por melhor bem-estar animal, menor uso de pesticidas e redução do desperdício.