Pesquisas apontam que o mercado de queijo vegano está projetado para dobrar de valor até 2032, passando de US$ 4,2 bilhões para US$ 8 bilhões, com crescimento anual de 6,2%. Esse aumento, considerado sem precedentes, é atribuído a crescente conscientização dos consumidores sobre bem-estar animal, saúde e sustentabilidade.
O impulso previsto no setor é atribuído aos avanços tecnológicos, como o recente desenvolvimento de alternativas de queijo com alto teor de proteína feitas de leguminosas fermentadas. Essas inovações visam aprimorar sabor, textura e valor nutricional. A disponibilidade crescente de queijos veganos em supermercados e restaurantes também é vista como um fator para impulsionar as vendas e conscientizar os consumidores.
As pesquisas também preveem que o queijo vegano à base de soja representará dois quintos do mercado, com produtos à base de amêndoas também registrando um crescimento significativo. Em termos de variedade, as alternativas de muçarela e parmesão deverão liderar o mercado, sendo a muçarela especialmente popular devido a sua versatilidade e facilidade de imitar o sabor.
Os formatos em bloco estão experimentando um crescimento significativo devido a sua versatilidade, sendo adequados para várias culinárias, podendo ser fatiados, ralados ou derretidos. Além disso, esses produtos viram melhorias significativas em suas qualidades sensoriais ao longo dos anos.
A Europa é projetada para dominar o mercado, impulsionada por significativos investimentos em P&D e pela oferta de produtos de alta qualidade. A nível global, alguns países, incluindo China, Estados Unidos e Reino Unido, devem experimentar um crescimento anual ainda mais expressivo do que o mercado mundial.
No entanto, desafios se apresentam, como a preferência atual de muitos consumidores pelo sabor do queijo lácteo. Para superar esse obstáculo, os produtores de queijo vegano precisarão continuar inovando, aprimorando as propriedades sensoriais dos seus produtos existentes e desenvolvendo novas alternativas.