O papel da proteína em alimentos e bebidas plant-based é fundamental, não apenas para atender às necessidades nutricionais dos consumidores, mas também para garantir a qualidade e a aceitação dos produtos, já que influenciam a sua textura e estabilidade.

Proteínas vegetais, como isolados de ervilha ou soja, são frequentemente usadas para melhorar a estrutura dos alimentos durante o processamento, como cozimento ou extrusão, fortalecendo a qualidade nutricional do produto final e atendendo as expectativas dos consumidores por opções alimentares saudáveis e sustentáveis.

Portanto, a escolha das fontes de proteína é estratégica. Diferentes ingredientes vegetais, como leguminosas, cereais integrais, oleaginosas e produtos à base de soja, são frequentemente combinados para proporcionar um perfil de aminoácidos completo e equilibrado.

A quantidade ideal de proteína é variável. Em geral, alimentos e bebidas plant-based contêm entre 10% e 25% de proteína em peso, dependendo do objetivo nutricional e das características sensoriais desejadas. Essa faixa é projetada para garantir que os produtos ofereçam benefícios nutricionais significativos, como a manutenção da massa muscular e a saciedade prolongada, sem comprometer o sabor e a textura.

No entanto, a quantidade ideal pode variar significativamente de acordo com o tipo de produto e os objetivos nutricionais específicos. Por exemplo, alimentos como hambúrgueres vegetais ou substitutos de carne podem necessitar de uma concentração maior de proteína para replicar a textura e o sabor da carne convencional, muitas vezes contendo entre 15% a 25% de proteína em peso, o que não só contribui para a saciedade e nutrição, mas também para a aceitação sensorial do produto.

Por outro lado, bebidas plant-based, como leites de amêndoas, aveia ou soja, geralmente possuem uma quantidade menor de proteína, variando entre 1% a 5% em peso. Nesses casos, o foco principal pode ser em proporcionar uma alternativa saborosa e nutritiva ao leite de origem animal, sem necessariamente enfatizar a quantidade de proteína como um fator determinante.

Além disso, produtos como barras de proteína ou suplementos alimentares plant-based podem ser formulados com concentrações de proteína ainda mais elevadas, às vezes superiores a 25%, visando especificamente consumidores que buscam suprir suas necessidades proteicas de maneira conveniente e eficaz.