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UM TERÇO DOS BRASILEIROS BUSCA OPÇÕES VEGANAS NOS CARDÁPIOS

O ideal na transição para adotar alimentação sem proteína animal é contar com acompanhamento de nutricionista. Deixar de comer carne tem sido uma opção voluntária para um número crescente de pessoas. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) indicou que 46% dos brasileiros, considerando todas as regiões do país e faixas etárias, já deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana. Ainda segundo o Ipec, um terço dos brasileiros busca opções veganas nos cardápios. O levantamento, encomendado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e realizado em fevereiro deste ano, identifica o início de uma mudança de comportamento em relação ao consumo de carne.

Esses números representam os participantes da já bem conhecida campanha “Segunda Sem Carne”, que propõe, nesse dia, um convite para a troca da proteína animal pela proteína vegetal, e presente em escolas, refeitórios de empresas e restaurantes em geral. Esse estilo de alimentação leva em consideração não apenas a melhoria na saúde, mas as dimensões ética, ecológica e do direito dos animais, por exemplo.

Segundo a nutricionista e professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL) Danielle Alice Costa, com a popularização do vegetarianismo e das dietas plant-based, muitas pessoas têm aderido a essa nova alimentação, sendo “instruídas” pura e simplesmente por blogs na internet, o que, sem dúvida, acarreta um risco à saúde

“Isso porque a dieta vegetariana parte do pressuposto que você vai reduzir o consumo, ou até se abster totalmente, de produtos de origem animal. Dependendo do padrão de vegetarianismo a ser adotado e se isso é feito sem instrução de um profissional habilitado, o indivíduo pode estar, na verdade, se colocando em uma condição de risco para algumas deficiências nutricionais”, assinala. Do ponto de vista nutricional, uma consulta a um profissional habilitado é bem-vinda na decisão da retirada de alimentos de origem animal e seus derivados do prato, seja qual for a motivação.

“Primeiro, para que seja feita toda uma avaliação bioquímica, antropomédica e dietética para ver se há necessidade de, além do planejamento alimentar, haver a adição de suplementos para complementar os nutrientes já ofertados nessa alimentação. E em segundo lugar, para garantir que não seja uma dieta monótona e pobre em nutrientes, porque é importante que não fique baseada apenas em cereais (como arroz, milho, trigo), mas em plantas, rica em frutas, vegetais, hortaliças, leguminosas (soja, feijão), oleaginosas (como as castanhas) para que, de fato, tenha um padrão que seja benéfico à saúde”, defende Danielle Alice.

A falta de vitamina B12, inexistente nos vegetais, pode causar anemia, por exemplo. Vegetarianos e veganos estão no grupo de risco à falta dessa vitamina. “Dentre os nutrientes que estão em maior risco de ficar em carência para quem opta por uma dieta sem a inserção de alimentos de origem animal, o destaque vai para o ferro e o zinco, porque ambas têm como principais fontes esses tipos de alimentos”, assinala.








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